Olá pessoal!
Hoje
quero falar sobre algo que tem sido o terror na linguagem escrita, os “porquês”.
Hora
e outra, tenho notado certa dificuldade quando é necessário fazer uso desta
palavra, e se você que está lendo este texto agora, também tem esta dificuldade,
não pense que você está sozinho, erros com o uso dos porquês acontecem nos mais
variados níveis de instrução, desde o ensino fundamental até os graduados,
podem acreditar.
Como
e quando escrever; porque, porquê, por que, por quê
Esta
semana estive lendo um jornal da cidade de Brasília, e não vou citar o nome por
questão de ética, onde havia um texto que dizia:
"...os mesmos serão encaminhados a DCA, por que são menores de idade..”
“Por
que” escrito desta forma – separado e sem acento – só se aplica em frases com perguntas
diretas, tipo: Por que você faltou ao serviço?
O certo no texto
jornalístico seria a escrita assim: porque, junto e sem acento.
Vejamos algumas explicações e exemplos bem fáceis de entendimento.
Porque – junto e sem acento.
É
aplicado em frases que estamos querendo dar uma justificativa a algo.
Ex: Os mesmos foram encaminhados a DCA, porque são menores de idade.
Observem se o “porque”
pode ser trocado por “pois”, se sim, você escreve junto e sem acento.
Porquê – junto e com acento.
Essa
escrita é bem simples de entendermos. Sempre estará antecipado por um artigo.
Ex: Não sei o porquê de sua ira.
Esse “porquê”
torna-se um substantivo.
Por que – separado e sem acento.
Vamos
pensar juntos. Por qual motivo você quer entender tudo isso? Agora, troque
“por qual motivo” pelo “por que”. Viu que simples?! Em uma pergunta, será
sempre separado e sem acento.
Ex: Por que você quer desistir?
Posso escrever: “Por qual
motivo você quer desistir?” sem perder o sentido da frase.
Por quê – separado e com acento.
Chegamos
em nossa regrinha mais básica! Separado e com acento, é aquele que interroga em
final de frase.
Ex: Você desistiu, porquê?
Espero que tenha ajudado.
Abraços.